A Alegria é a Prova dos Nove | Filme com Helena Ignez Estreia em Maio, em Homenagem aos 85 Anos da Diretora

Helena Ignez, a renomada cineasta, roteirista e atriz, será homenageada pelo Cinema Reag Belas Artes em maio, quando completa 85 anos. Em comemoração, a icônica artista ganhará uma sala com seu nome e uma Mostra especial com suas obras mais importantes. Além disso, no mesmo mês, Helena anuncia o lançamento de seu novo filme, "A Alegria é a Prova dos Nove", marcado para o dia 23 de maio em São Paulo (no REAG Belas Artes) e no Rio de Janeiro (no Estação Net Rio/Botafogo). A distribuição ficará a cargo da Mercúrio Produções, com o apoio do produtor cultural Cavi Borges no Rio de Janeiro.

O longa teve sua première mundial na 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes e foi exibido em diversos eventos internacionais, incluindo o 40º Filmfest München na Alemanha e o Festival Internacional de Cinema Feminino FEMINA 2023, onde recebeu o Prêmio Especial do Júri da Competição Internacional. Destacou-se também na 47ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. No filme, Helena Ignez interpreta Jarda Ícone, uma octogenária artista, sexóloga e roqueira, enquanto Ney Matogrosso assume o papel de Lírio Terron, um defensor dos direitos humanos. A trama gira em torno de suas memórias de uma viagem ao Marrocos Saariano décadas atrás, onde um segredo marcante permaneceu guardado por anos.





"A Alegria é a Prova dos Nove" surge como um reflexo do período de isolamento durante a pandemia, conforme explicado pela diretora. Inspirada no trabalho da sexóloga americana Betty Dodson, falecida em 2020, Helena mergulhou na obra da intelectual durante o isolamento, utilizando-a como base para a personagem Jarda Ícone e os temas explorados no filme. A obra também é uma reflexão sobre o Brasil contemporâneo. O filme marca o retorno da parceria entre Helena Ignez e Ney Matogrosso, que já colaboraram em filmes anteriores como "Luz Nas Trevas – A Volta do Bandido da Luz Vermelha", "Ralé" e o curta "Poder dos Afetos".

Com produção executiva assinada por Helena Ignez e Michele Matalon, "A Alegria é a Prova dos Nove" é uma realização da Mercúrio Produções e está programado para estrear nos cinemas em 23 de maio.



Sinopse:

A Alegria é a Prova dos Nove é um filme memorial, de amor, sobre a viagem realizada a Marrocos nos anos 70 por Jarda Ícone (Helena Ignez) artista, sexóloga e roqueira octogenária, como se define, e Lírio Terron (Ney Matogrosso) defensor dos direitos humanos. Na verdade, uma viagem que não acabou em suas vidas.

Jarda Ícone dá aulas presenciais e online sobre como as mulheres podem obter o seu próprio orgasmo. Com seu grupo de discípulas e amigas Ana Brasil, Sheyla Fernanda, Caroline Sylvie e Lakshmi desenvolve projetos feministas e artísticos autossustentáveis.

A Alegria é a Prova dos Nove é iconoclasta e político, mas nada politiqueiro no sentido tradicional. É uma ode aos movimentos underground e da contracultura, é um hino à liberdade e seu título é uma homenagem a Oswald de Andrade, um dos principais nomes do modernismo brasileiro.



Ficha Técnica:

Direção e Roteiro: Helena Ignez
Produção Executiva: Helena Ignez e Michele Matalon
Elenco: Ney Matogrosso, Amjad Milhem, André Guerreiro Lopes, Arthur Alves dos Santos, Barbara Vida, Dan Nakagawa, Danielly O. M. M, Djin Sganzerla, Fernanda D'Umbra, Fransérgio Araújo, Guilherme Gagliardi, Guilherme Leme, Helena Ignez, Jesus Cubano, Judite Santos, Julia Katharine, Lea Arafah, Mário Bortolotto, Michele Matalon, Negro Leo, Nill Marcondes, Rafael Rudolf, Samuel Kavalerski, Thaís de Almeida Prado e Vera Valdez.
Direção de Produção: Michele Matalon
Direção de Fotografia: Toni Nogueira, Flora Dias, Mirrah da Silva, Matheus da Rocha Pereira e Lucas Eskinazi
Montagem: Sergio Gag
Edição de Som e Mixagem: Damião Lopes (mixado no estúdio Euforia)
Som Direto: Renato Garcia
Colorista: João Marcos de Almeida
Direção de Arte: Fabio Delduque
Figurino: Sonia Ushiyama
Arte Gráfica: Gustavo Godoy
Seleção Musical: Helena Ignez
Produção: Mercúrio Produções
Apoio: DGT Filmes, Filmes de Infiltração, Nomade Label e Near Foundation.


Prêmios e Festivais:

• 40th Filmfest München, Alemanha 2023
• 47ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo 2023
• Cinema Trindade, CINEMA FORA DA LEI Ciclo de cinema Rogério Sganzerla & Helena Ignez, Portugal 2023
• FEMINA - Festival Internacional de Cinema Feminino 2023 - Prêmio Especial do Júri da Competição Internacional
• 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes, 2023
• 11ª edição da Mostra Tiradentes | SP, 2023
• 31° Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade 2023
• 3ª edição do Festival Internacional de Mulheres no Cinema – FIM CINE, Abertura, Homenagem Helena Ignez 2023
• XIX Panorama Internacional Coisa de Cinema, 2024
• 4ª edição do FESTIVAL MULHERES+


Sobre o cinema Reag Belas Artes:


De 02 a 08 de maio, acontecerá a mostra “Helena Ignez + Rogério Sganzerla”, uma dupla homenagem a dois dos mais importantes artistas do cinema brasileiro. 

A iniciativa marca dois memoráveis acontecimentos: os 85 anos de vida dela, a serem completados no próximo 23 de maio, e os 20 anos do falecimento dele. Helena e Rogério iniciaram uma longa e bem-sucedida parceria artística a partir do clássico O Bandido da Luz Vermelha (1968), encontro esse que também resultou em um casamento que durou 35 anos, até a morte dele, em 2004. Juntos, eles realizaram outras obras icônicas do nosso cinema underground, como A Mulher de Todos (1969), Copacabana Mon Amour (1970) e Sem Essa Aranha (1970). Os quatro filmes citados estarão na programação da mostra ao lado de mais três títulos fundamentais na filmografia de Helena: A Grande Feira (1961), de Roberto Pires, um marco do Cinema Novo, primeiro longa-metragem com a atriz; Família do Barulho (1970), de Júlio Bressane; e Ralé (2015), dirigido pela própria Helena Ignez.



Sobre Helena Ignez:


Helena Ignez com mais de 60 anos de produção nos vários campos das artes cênicas e cinematográficas já foi homenageada na Ásia e na Europa, como no 20º Fribourg International Film Festival, na Suíça, com a Mostra “La Femme du Bandit” com 25 de seus filmes e no 17º Festival of Kerala, na Índia, com a exibição de 6 filmes em que trabalhou como atriz ou diretora. Foi a homenageada de 2017 do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e em 2021 foi homenageada na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, 45ª edição, recebendo o Prêmio Leon Cakoff, que destaca personalidades, brasileiras ou internacionais, que contribuem para o desenvolvimento artístico e humanitário do cinema.

Na França, em 2019, foi lançado o livro Helena Ignez, actrice expérimentale pelas edições Accra, da Universidade de Estrasburgo (leste), escrito por Pedro Guimarães, em co-autoria com Sandro de Oliveira. Foi o terceiro da coleção Études Actorales (Estudos de Atuação), focado em atores, os dois primeiros foram dedicados a Montgomery Clift e Leonardo DiCaprio. No Brasil o livro Helena Ignez: Atriz Experimental foi lançado pela Edições SESC, em 2021, escrito pelos autores Pedro Guimarães e Sandro de Oliveira.

Helena Ignez fez seu primeiro filme com Glauber Rocha, como atriz no “Pátio” em 1959. Fez inúmeros filmes do Cinema Novo, como “A Grande Feira”, “O Grito da Terra”, “O Assalto ao Trem Pagador” e “O Padre e a Moça”. Começou sua parceria criativa com Rogério Sganzerla em 1968 e atuou em quase todos os seus filmes.

Ela dirigiu os filmes “Reinvenção da Rua”, “A Miss e o Dinossauro – Bastidores da Belair”, “Canção de Baal” – Prêmio de Melhor Filme pelo Júri da Crítica no Festival de Gramado em 2009 e Prêmio Anno Uno no Festival I Mille Occhi, em Trieste na Itália, “Luz nas Trevas – A Volta do Bandido da Luz Vermelha” – premier no 63º Festival de Cinema de Locarno na Suíça, Prêmio da Crítica Boccalino d’Oro de Melhor Filme, “Feio, Eu?”, “Poder dos Afetos” exibido no 67º Festival del film Locarno, “Ossos”, “Ralé” exibido no 34º Filmfest Munchen, premiado no 23º Festival Mix Brasil e no 39º Festival Guarnicê de Cinema, “A Moça do Calendário”, roteiro original de Rogério Sganzerla, lançado nos cinemas no segundo semestre de 2018, exibido e premiado em festivais e o longa-metragem documentário “Fakir” – Prêmio Melhor Filme pelo Júri Popular do 9º CineFantasy e Melhor Filme Longa-Metragem pelo Júri Oficial do 1º Festival As Amazonas do Cinema. Em 2020 a convite de Kleber Mendonça Filho e do Instituto Moreira Salles participou do Programa Convida, realizou e dirigiu o curta “Fogo Baixo, Alto Astral”, que foi um dos finalistas do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2022 na categoria Melhor Curta-metragem Documentário, foi exibido no Festival Biarritz Amérique Latine 2022, na 10 edición do Primavera do Cine en Vigo, Espanha, no 44° Festival Guarnicê de Cinema, no Latino & Iberian Film Festival at Yale - LIFFY, EUA, no 33º Festival Internacional de Curtas de São Paulo e ganhou o prêmio de Melhor Curta Documentário no 7º Festival Curta Campos do Jordão - FCCJ.






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