Top 5 Séries do Ano – Uma Jornada Pessoal pelas Narrativas que me Conquistaram
Chegou a hora de refletir sobre as séries que marcaram meu 2023, mergulhando nas narrativas que não apenas me cativaram, mas que também ecoaram pelas redes sociais e debates animados. Essa modesta lista pessoal representa as séries que não só conquistaram a minha atenção do início ao fim, mas tornaram-se o epicentro das conversas, moldando memórias e despertando conexões.
Essa pequena lista consiste em séries que foram assistidas por completo sem distração e debatidas por semanas, algumas nas redes sociais deste que vos escreve. Em fato, o quanto eu falo sobre determinado assunto, série ou filme, determina o meu grau de interesse sobre os mesmos. Nesse sentido é que elaboro essa lista. Ela não é apenas sobre as melhores séries do ano, o que pode ser muito relativo, é sobre a forma como essas narrativas ganharam vida nas palavras trocadas, nas análises compartilhadas e nas conexões criadas. Cada série é mais do que uma obra-prima isolada; é uma peça do quebra-cabeça que compõe meu ano, deixando um rastro que transcende as telas e os históricos de pesquisa.
• Top 10 Filmes Mais Esperados Até o Fim do Ano
• Sr. & Sra. Smith | Prime Video Anuncia Nova Série Inspirada no Filme de 2005
☝️ Este ano, assisti a mais séries do que o normal, embora não tenha concluído a muitos dos lançamentos. Não conseguiria criar um top 10, por exemplo, pois consultei minha lista no TV Time, onde registro as séries que assisto, e recebo notificações de novos episódios, mas não há uma quantidade considerável de séries concluídas. Daria para fazer um Top 8 das séries e novas temporadas lançadas este ano, que consegui assistir do início ao fim com certo entusiasmo, mas prefiro arredondar e fazer menção às outras que deixei de fora.
• As séries concluídas que eu deixei de fora da lista foram a sexta temporada de 'Black Mirror', com alguns bons episódios, mas nada de mais; o revival de 'Goosebumps', que embora engaje pela nostalgia de quem assistia a série antiga não transcendeu a época comemorativa do Halloween. Estão de fora também as últimas temporadas de 'Succession', 'The Crown', e a minissérie 'Um Assassinato no Fim do Mundo', estas duas últimas que, embora tenham sido pouco debatidas – acredito que por ser fim de ano e estamos todos cansados ou focados noutros assuntos – entrariam facilmente no meu Top 10, ocupando posições de destaque pelo preciosismo histórico de uma e criatividade de outra. Curiosamente ou não, The Crown foi a penúltima série vista por mim esse ano e 'No Fim do Mundo' a última. Acredito e espero que ainda possam render boas conversas nos anos seguintes.
• As séries não concluídas neste ano foram: 'The Bear', 'The Crowded Room', 'Amor e Morte', 'A Queda da Casa de Usher', 'Monarch: Legado de Monstros', 'Citadel', 'American Horror Story: Delicate', 'Os Bucaneiros', a terceira temporada de 'The Morning Show', a última temporada de 'Sex Education', e 'O Continental: do Mesmo Mundo de John Wick'; em sua maioria muito bem comentadas durante o seu período de transmissão ao longo do ano. Sem falar na última temporada de 'Loki' a qual eu não fui pego pelo Hype, mas sei bem que fim levou.
☝️ O fato de eu parar de ver uma série pode significar que eu não gostei dela por alguns motivos, tanto pela falta de timing pessoal, timing narrativo da própria série, falta de engajamento, história demasiado negativa, personagens passíveis que não movem a história pra frente, mas eu posso parar de ver também porque outro conteúdo chama mais a minha atenção. Citadel e O Continental são séries sobre agentes secretos e espionagem, temas dos quais eu acompanho, mas que no caso de Citadel não bastou para me fazer voltar toda semana, por exemplo.
O Continental estava disponível em seu total quando iniciei a reprodução no Prime Video, então eu pude dedicar um pouco mais de tempo a ela sem pausas semanais. Ainda assim, parei de ver no meio do episódio dois (de três) sem nenhum motivo aparente. Mas eu me lembro dela ser uma minissérie muito bem produzida, e merece atenção, principalmente para quem gosta de John Wick.
☝️ De todo modo, aqui estou com 'Gen V' no topo da minha lista. E como podem ver, o que determina o quanto eu gosto de uma série é a sua capacidade de reter o meu interesse. Pois, eu sei o quanto é lamentável acreditar que estou gostando da série Citadel, por exemplo, mas depois de três ou quatro episódios (não lembro) paro de assistir e nunca mais retorno. Mas eu pretendo voltar, casualmente, num futuro próximo; mesmo sabendo que ela não me cativa.
Que 2023 seja lembrado como o ano em que essas séries não apenas cativaram o grande público, mas também ecoaram em diálogos cheios de paixão e reflexões acaloradas ao redor do mundo.
Veja também:
Essa pequena lista consiste em séries que foram assistidas por completo sem distração e debatidas por semanas, algumas nas redes sociais deste que vos escreve. Em fato, o quanto eu falo sobre determinado assunto, série ou filme, determina o meu grau de interesse sobre os mesmos. Nesse sentido é que elaboro essa lista. Ela não é apenas sobre as melhores séries do ano, o que pode ser muito relativo, é sobre a forma como essas narrativas ganharam vida nas palavras trocadas, nas análises compartilhadas e nas conexões criadas. Cada série é mais do que uma obra-prima isolada; é uma peça do quebra-cabeça que compõe meu ano, deixando um rastro que transcende as telas e os históricos de pesquisa.
• Top 10 Filmes Mais Esperados Até o Fim do Ano
• Sr. & Sra. Smith | Prime Video Anuncia Nova Série Inspirada no Filme de 2005
1. "Gen V" – O Fenômeno do Ano
Em primeiro lugar está "Gen V" – a série mais comentada no meu TikTok pessoal. Apesar de não ser unanimidade da crítica especializada, ela conquista facilmente um lugar no meu coração e não apenas está entre as cinco estrelas do meu universo televisivo, mas também representa a maior surpresa audiovisual que tive este ano. A série foi envolvente e me conquistou pela quebra de paradigmas, trazendo uma trama inusitada e personagens cativantes.
Nas redes sociais, o que mais se destacou foi o impacto emocional gerado pelos eventos surpreendentes, levando a debates intensos sobre os rumos das personagens e história. A ousadia da produção em desafiar o convencional certamente a colocou no centro das conversas por diversos motivos, sendo o maior deles a sua celebrada conexão com o universo de "The Boys" – série da qual é derivada. Gen V não só conquistou novos fãs para a franquia de The Boys como também os fidelizou. Além do mais, a série reanimou o gênero de super-heróis que vinha perdendo o fôlego, mesmo sendo uma sátira.
Nas redes sociais, o que mais se destacou foi o impacto emocional gerado pelos eventos surpreendentes, levando a debates intensos sobre os rumos das personagens e história. A ousadia da produção em desafiar o convencional certamente a colocou no centro das conversas por diversos motivos, sendo o maior deles a sua celebrada conexão com o universo de "The Boys" – série da qual é derivada. Gen V não só conquistou novos fãs para a franquia de The Boys como também os fidelizou. Além do mais, a série reanimou o gênero de super-heróis que vinha perdendo o fôlego, mesmo sendo uma sátira.
2. "The Last of Us" – Uma Experiência Emocional Única
"The Last of Us" foi outra que transcendeu o formato de série, trazendo uma narrativa tão intensa que foi impossível não se envolver emocionalmente. Nas redes sociais, as conversas foram além da adaptação, abrangendo também o jogo e a comparação entre as duas formas de contar a história. O impacto emocional e as reflexões sobre a natureza humana proporcionaram debates profundos, consolidando a série como uma experiência única. Criada por Craig Mazin, responsável pela aclamada série "Chernobyl" (2019), e Neil Druckmann, criador do jogo homônimo, a série representa uma colaboração de talentos excepcionais.
Além dos números impressionantes da audiência, a série recebeu elogios fervorosos da crítica especializada. As performances marcantes de todo o elenco de atores e a direção cuidadosa foram destacadas como elementos-chave que contribuíram para o sucesso da série. Ao atrair espectadores de todas as idades e gêneros, a adaptação não apenas se mostrou como um fenômeno de audiência, mas também se tornou um marco televisivo, ao ser a primeira adaptação de um jogo de videogame a alcançar um sucesso tão grandioso.
Além dos números impressionantes da audiência, a série recebeu elogios fervorosos da crítica especializada. As performances marcantes de todo o elenco de atores e a direção cuidadosa foram destacadas como elementos-chave que contribuíram para o sucesso da série. Ao atrair espectadores de todas as idades e gêneros, a adaptação não apenas se mostrou como um fenômeno de audiência, mas também se tornou um marco televisivo, ao ser a primeira adaptação de um jogo de videogame a alcançar um sucesso tão grandioso.
3. "One Piece" – Sucesso no Universo Live-Action
Em terceiro lugar eu destaco a incursão de "One Piece" no universo dos live-action. Mesmo com o receio inicial do público, essa produção da Netflix bateu recordes de audiência. E tamanha surpresa não apenas atraiu veteranos apaixonados pelos mangás, mas também conquistou novos espectadores.
Sua fidelidade à obra original foi elogiada, proporcionando uma experiência autêntica que ressoou não apenas com os fãs de longa data, mas também com um público mais amplo. O sucesso estrondoso na Netflix elevou as expectativas para uma segunda temporada, sugerindo que a saga de Luffy e sua tripulação continuará a surpreender e encantar o público por muito tempo.
Sua fidelidade à obra original foi elogiada, proporcionando uma experiência autêntica que ressoou não apenas com os fãs de longa data, mas também com um público mais amplo. O sucesso estrondoso na Netflix elevou as expectativas para uma segunda temporada, sugerindo que a saga de Luffy e sua tripulação continuará a surpreender e encantar o público por muito tempo.
• Gen V | Uma Empática Perspectiva Sobre o Gênero de Super-Heróis (Contém Spoiler de The Boys)
• Oda, o Gênio por Trás de One Piece: Sua Eterna Paixão Pela Criação de Narrativas, Mundos e Personagens
• Oda, o Gênio por Trás de One Piece: Sua Eterna Paixão Pela Criação de Narrativas, Mundos e Personagens
4. "Poker Face" – O Mistério que Desafia Convenções
Poker Face trouxe uma trama repleta de jogos de intrigas e reviravoltas, capturando minha atenção desde o primeiro episódio com o caso da amiga desaparecida, o qual acreditei até o final em sua resolução. Nas redes sociais, a estratégia inteligente dos personagens e os inesperados desdobramentos da trama foram tópicos frequentes. A série rumou um caminho completamente diferente do esperado. Ela inovou ao fugir do estereotipo de séries de mistério que seguram um Plot Twist, revelando, em vez disso, qual o crime e quem são os criminosos. O mistério acaba sendo sobre como a protagonista lida com cada um dos casos, se ela os resolvem ou não, e como o faz.
Envoltos pelo clima bem-humorado da série, os fãs discutiram apaixonadamente sobre as artimanhas da protagonista, tornando-se mais uma experiência compartilhada que estendeu para fora das telas. A série que rapidamente se tornou um fenômeno de audiência e crítica, trouxe Natasha Lyonne, não apenas como a protagonista, mas também como a co-criadora da série. Os recordes de audiência conquistados foram notáveis, solidificando seu lugar como uma das séries mais assistidas em 2023 no Peacock. A atuação de Lyonne, o roteiro inteligente e a direção criativa de Rian Johnson ("Entre Facas e Segredos"), foram elogiados pela crítica especializada, reforçando a qualidade artística e narrativa da produção.
Envoltos pelo clima bem-humorado da série, os fãs discutiram apaixonadamente sobre as artimanhas da protagonista, tornando-se mais uma experiência compartilhada que estendeu para fora das telas. A série que rapidamente se tornou um fenômeno de audiência e crítica, trouxe Natasha Lyonne, não apenas como a protagonista, mas também como a co-criadora da série. Os recordes de audiência conquistados foram notáveis, solidificando seu lugar como uma das séries mais assistidas em 2023 no Peacock. A atuação de Lyonne, o roteiro inteligente e a direção criativa de Rian Johnson ("Entre Facas e Segredos"), foram elogiados pela crítica especializada, reforçando a qualidade artística e narrativa da produção.
5. "Saint X" – Explorando a Complexidade Humana
Saint X é uma série que mergulha nas complexidades da natureza humana. Cada personagem é uma peça fundamental, tecendo uma trama rica em nuances psicológicas. Embora muitos tenham revelado não gostar do seu final, eu particularmente gosto da resposta dada. Nas discussões online, a profundidade psicológica da série foi um ponto central. A representação autêntica dos dilemas morais e éticos levou a debates acalorados, enriquecendo a experiência de quem a assistiu.
Com direção inicial de Dee Rees, essa obra emerge como uma série fundamentada no romance homônimo de Alexis Schaitkin, lançado em 2020. O elenco diversificado, composto por talentosos atores, contribui para a riqueza cultural da produção, oferecendo uma representação multifacetada dos personagens; costurando uma historia geracional de uma editora de documentários ambientais em busca de respostas sobre um trágico ocorrido em sua infância a sua irmã mais velha.
Com direção inicial de Dee Rees, essa obra emerge como uma série fundamentada no romance homônimo de Alexis Schaitkin, lançado em 2020. O elenco diversificado, composto por talentosos atores, contribui para a riqueza cultural da produção, oferecendo uma representação multifacetada dos personagens; costurando uma historia geracional de uma editora de documentários ambientais em busca de respostas sobre um trágico ocorrido em sua infância a sua irmã mais velha.
* * *
☝️ Este ano, assisti a mais séries do que o normal, embora não tenha concluído a muitos dos lançamentos. Não conseguiria criar um top 10, por exemplo, pois consultei minha lista no TV Time, onde registro as séries que assisto, e recebo notificações de novos episódios, mas não há uma quantidade considerável de séries concluídas. Daria para fazer um Top 8 das séries e novas temporadas lançadas este ano, que consegui assistir do início ao fim com certo entusiasmo, mas prefiro arredondar e fazer menção às outras que deixei de fora.
• As séries concluídas que eu deixei de fora da lista foram a sexta temporada de 'Black Mirror', com alguns bons episódios, mas nada de mais; o revival de 'Goosebumps', que embora engaje pela nostalgia de quem assistia a série antiga não transcendeu a época comemorativa do Halloween. Estão de fora também as últimas temporadas de 'Succession', 'The Crown', e a minissérie 'Um Assassinato no Fim do Mundo', estas duas últimas que, embora tenham sido pouco debatidas – acredito que por ser fim de ano e estamos todos cansados ou focados noutros assuntos – entrariam facilmente no meu Top 10, ocupando posições de destaque pelo preciosismo histórico de uma e criatividade de outra. Curiosamente ou não, The Crown foi a penúltima série vista por mim esse ano e 'No Fim do Mundo' a última. Acredito e espero que ainda possam render boas conversas nos anos seguintes.
• As séries não concluídas neste ano foram: 'The Bear', 'The Crowded Room', 'Amor e Morte', 'A Queda da Casa de Usher', 'Monarch: Legado de Monstros', 'Citadel', 'American Horror Story: Delicate', 'Os Bucaneiros', a terceira temporada de 'The Morning Show', a última temporada de 'Sex Education', e 'O Continental: do Mesmo Mundo de John Wick'; em sua maioria muito bem comentadas durante o seu período de transmissão ao longo do ano. Sem falar na última temporada de 'Loki' a qual eu não fui pego pelo Hype, mas sei bem que fim levou.
☝️ O fato de eu parar de ver uma série pode significar que eu não gostei dela por alguns motivos, tanto pela falta de timing pessoal, timing narrativo da própria série, falta de engajamento, história demasiado negativa, personagens passíveis que não movem a história pra frente, mas eu posso parar de ver também porque outro conteúdo chama mais a minha atenção. Citadel e O Continental são séries sobre agentes secretos e espionagem, temas dos quais eu acompanho, mas que no caso de Citadel não bastou para me fazer voltar toda semana, por exemplo.
O Continental estava disponível em seu total quando iniciei a reprodução no Prime Video, então eu pude dedicar um pouco mais de tempo a ela sem pausas semanais. Ainda assim, parei de ver no meio do episódio dois (de três) sem nenhum motivo aparente. Mas eu me lembro dela ser uma minissérie muito bem produzida, e merece atenção, principalmente para quem gosta de John Wick.
☝️ De todo modo, aqui estou com 'Gen V' no topo da minha lista. E como podem ver, o que determina o quanto eu gosto de uma série é a sua capacidade de reter o meu interesse. Pois, eu sei o quanto é lamentável acreditar que estou gostando da série Citadel, por exemplo, mas depois de três ou quatro episódios (não lembro) paro de assistir e nunca mais retorno. Mas eu pretendo voltar, casualmente, num futuro próximo; mesmo sabendo que ela não me cativa.
Que 2023 seja lembrado como o ano em que essas séries não apenas cativaram o grande público, mas também ecoaram em diálogos cheios de paixão e reflexões acaloradas ao redor do mundo.
Veja também:
Nenhum comentário: