7 Filmes Obscuros Sobre Mundo Virtual e Suas Implicações no Mundo Real

À medida que as novas tecnologias continuam a moldar nosso mundo de maneiras inesperadas, o advento das redes sociais e a emergência do metaverso, da criação de avatares virtuais pela empresa Meta, a detentora do Facebook, ampliam as fronteiras da interação humana através justamente da inteligência artificial. 

Nesse cenário, onde o mundo real se mistura ao mundo virtual, abordaremos sobre alguns filmes obscuros ou quase desconhecidos, mas que são repletos de significado, explorando a intrincada relação entre mundos virtuais e a inteligência artificial tal qual estamos perto de conhecer em um futuro não muito distante.



Começaremos em 1999 com "eXistenZ" - uma obra que penetra nas camadas mais obscuras da realidade virtual. 

Esse filme de ficção científica de David Cronenberg leva a trama de um jogo de realidade virtual altamente avançado e perturbador, criado por uma renomada designer de jogos chamada Allegra Geller, interpretada por Jennifer Jason Leigh, a um nível de complexidade, desafiando a linha que separa o mundo real do virtual. 

Uma peça enigmática e muitas vezes negligenciada, que merece atenção.



Adiante, temos "Nerve" - um thriller de suspense que se desenrola em torno de um perigoso jogo online de verdade ou desafio; onde a interseção entre o mundo virtual e a realidade é explorada de maneira intrigante, enquanto os jogadores enfrentam desafios reais em busca de reconhecimento nas redes sociais.

Lançado em 2016, e dirigido por Henry Joost, a história segue Vee, interpretada por Emma Roberts, uma jovem tímida que decide entrar no jogo "Nerve" para sair de sua zona de conforto e ganhar reconhecimento.






Em seguida, "The Circle" mergulha na questão da privacidade em um mundo cada vez mais conectado. Esse é um filme de drama e ficção científica lançado em 2017, dirigido por James Ponsoldt e baseado no romance homônimo de Dave Eggers

A história se desenrola em um futuro próximo, onde uma poderosa empresa de tecnologia chamada "The Circle" se torna uma influência onipresente na vida cotidiana das pessoas.

O enredo segue a jornada de Mae Holland, interpretada por Emma Watson, uma jovem que consegue um emprego na The Circle. Conforme ela se integra à cultura da empresa, fica cada vez mais evidente o controle exercido sobre a vida de seus funcionários e, em última instância, sobre a sociedade em geral.



Em um tom mais cômico, "Ingrid Goes West", dirigido por Matt Spicer, oferece uma visão satírica do mundo das redes sociais, seguindo uma jovem obcecada que se muda para Los Angeles para se aproximar de sua influencer favorita. 

A comédia destaca o absurdo que pode ocorrer quando a busca pela validação online se torna obsessiva, e oferece uma visão perturbadora sobre o assunto. Como o título sugere, acompanhamos Ingrid Thorburn, interpretada por Aubrey Plaza, uma jovem perturbada que se torna obcecada por uma influencer de mídia social chamada Taylor Sloane, interpretada por Elizabeth Olsen.


Já em "Open Windows" (2014), somos levados a um thriller tenso e envolvente que se desenrola em tempo real. Este filme nos conduz pela jornada de um homem obcecado por uma atriz, enquanto ele é manipulado por um hacker para vigiá-la através de seu laptop. 

Esta obra peculiar destaca a vulnerabilidade da privacidade em um mundo altamente conectado e as consequências sinistras que podem surgir da invasão da esfera pessoal.






Por sua vez, "The Thirteenth Floor" (1999) nos leva a uma reflexão mais profunda sobre a ideia de realidades simuladas e mundos virtuais. 

Neste filme de ficção científica, somos confrontados com a complexa trama que desafia a noção de realidade, explorando as camadas do ciberespaço em busca da verdade. Uma obra que permanece relativamente desconhecida, mas que merece um lugar de destaque neste contexto.



Nos confins dessa jornada, "Sala Samobójców" ou "Suicide Room" (capa), um filme de 2011, dirigido por Jan Komasa, nos convida a mergulhar nas profundezas perturbadoras da alienação virtual. 

Este filme polonês, quase uma obra de nicho, escava as angústias e desafios enfrentados por um jovem que se refugia em uma sala de chat sombria e repleta de tendências suicidas.


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Nessa breve viagem pelos filmes que adentram os recantos do ciberespaço, fica evidente que, à medida que a tecnologia avança, nossa compreensão dos mundos virtuais se amplia. 

Esses filmes nos desafiam a questionar o impacto dessas inovações em nossas vidas e identidade, enquanto exploram os limites da ficção e da realidade. Cada filme nesta lista contribui para esse diálogo em seu próprio tom, tornando-os valiosos marcos em nosso entendimento em constante evolução dos mundos virtuais.





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